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Mami wata

 Descubra a história profunda e misteriosa de "Mami Wata", a deusa do mar africano🌍  2 min  “Mami Wata”, o famoso nome de uma deu...

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Campo magnetico


A anomalia do campo magnético da Terra está crescendo

(Créditos da imagem: Divisionm of Geomagnetism, DTU Space).

Uma anomalia do campo magnético da Terra significa que, naquela região, a intensidade do campo é menor. E você deve estar pensando: “mas por que isso me afetaria se eu nem ligo pra esse campo magnético?”.
Bom. O campo magnético é, basicamente, uma das cara
O primeiro é que o espaço é muito radiativo. Somos bombardeados por radiação solar e de diversos outros locais. O campo magnético barra grande parte dessas ondas eletromagnéticas, que em excesso podem ser muito prejudiciais para os seres humanos.

O segundo papel também tem a ver com isso. Esses raios perigosos são chamados, na física, de raios ionizantes. Isso significa que eles são capazes de transformar um átomo em um íon, ou seja, retirar elétrons do átomo.

Além de serem cancerígenos (por isso os raios ultravioleta são perigosos), eles podem destruir a atmosfera. E é por isso que Marte só tem !% da densidade da atmosfera terrestre – seu campo magnético já se foi. 

O campo magnético é formado com a movimentação do ferro e níquel dentro da Terra. Marte é quase dormente nesse quesito, e seu quase insignificante campo magnético é gerado pelas interações dos próprios ventos solares.

Observações da NASA

Uma das maiores preocupações com relação aos ventos solares é sobre a tecnologia. Os equipamentos eletrônicos poderiam ser destruídos no caso de uma tempestade solar muito forte – e os satélites seriam os mais afetados. Esse deve ser, portanto, o principal motivo que leve a NASA a ficar tão atenta.

Para entender o enfraquecimento, devemos nos aprofundar um pouco mais nos assuntos. Ali em cima eu havia falado que é o ferro e o níquel que geram o campo magnético, correto? Bom, isso não está totalmente correto.

“O campo magnético é na verdade uma superposição de campos de muitas fontes atuais”, explica em um comunicado o geofísico Terry Sabaka, da NASA. Ele se refere às outras fontes de magnetismo.

Conforme o Serviço Geológico do Brasil, outras fontes, como os próprios ventos solares, rochas magnetizadas na superfície da Terra, por exemplo, correspondem a cerca de 10% do campo magnético da Terra.

E é esse o ponto. O campo dipolo, ou seja, aquele campo causado pelo ferro e níquel derretido, pode estar se enfraquecendo. “A SAA observada também pode ser interpretada como uma consequência do enfraquecimento da dominância do campo dipolo na região”, explica Weijia Kuang. 

A perturbação parece estar se dividindo em duas bolhas. Um estudo recente percebeu que isso pode ser os primeiros sinais de um fenômeno recorrente: a inversão magnética, conforme o Science Alert.

A inversão magnética ocorre quando os pólos magnéticos de invertem ao ponto de o sul ficar onde hoje é o norte magnético, e já estamos vendo essa mudança lentamente. Entretanto, essa anomalia pode significar uma mudança mais rápida do que esperamos, gerando diversas instabilidades no campo magnético. 

Com informações de NASA e Science Alert.

 

domingo, 16 de agosto de 2020

Dificuldades do mundo

 Você talvez pense: “Mas há tantas coisas no mundo que precisam ser corrigidas: há tanto por fazer”. É verdade: as necessidades são monumentais, mas as dificuldades do mundo não desaparecerão se tentarmos apenas corrigir as condições externas. Temos que aperfeiçoar o elemento humano – que é a causa real dos problemas – e temos que começar por nós mesmos.


Daya Mata.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Parabola da vaca

 Parábola da Vaca


Era uma vez, um sábio chinês e seu discípulo. Em suas andanças, avistaram um casebre de extrema pobreza onde vivia um homem, uma mulher, 3 filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada.

Com fome e sede o sábio e o discípulo pediram abrigo e foram recebidos. O sábio perguntou como conseguiam sobreviver na pobreza e longe de tudo.

- O senhor vê aquela vaca ? - disse o homem. Dela tiramos todo o sustento. Ela nos dá o leite que bebemos e transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos por outros alimentos. É assim que vivemos.

O sábio agradeceu e partiu com o discípulo. Nem bem fizeram a primeira curva, disse ao discípulo:

- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá embaixo.

O discípulo não acreditou.

- Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se a vaca morrer, eles morrem!

O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:

- Vá lá e empurre a vaquinha.

Indignado, porém resignado, o discípulo assim fez.

Alguns anos se passaram e o discípulo sempre com remorso. Num certo dia, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ajudar a família, pedir desculpas.

Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com árvores, piscina, carro importando, antena parabólica. Perto da churrasqueira, adolescentes lindos, robustos comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão. O coração do discípulo gelou. Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora.

Devem estar mendigando na rua, pensou o discípulo.

Aproximou-se do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá

- Claro que sei. Você está olhando para ela.

Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte, altivo, a mulher mais feliz e as crianças, jovens saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:

- Mas o que aconteceu? Estive aqui com meu mestre alguns anos atrás e era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar de vida em tão pouco tempo?

O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:

- Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos o nosso sustento. Era tudo o que possuíamos, mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.


Moral da história:


 Às vezes é preciso perder para ganhar mais adiante. É com a adversidade que exercitamos nossa criatividade, e criamos soluções para os problemas da vida. Muitas vezes, é preciso sair da acomodação, criar novas ideias e trabalhar com amor e determinação.

domingo, 9 de agosto de 2020

Einstein estava certo

 https://universoracionalista.org/estrela-dancando-em-torno-de-buraco-negro-supermassivo-prova-mais-uma-vez-que-einstein-estava-certo/

sábado, 8 de agosto de 2020

Ensinamentos de meichusama

 

Panteras negras

 

A trama contará a vida política do líder do partido e como ele foi traído por um informante do FBI, responsável por fornecer as informações que resultaram no assassinato do ativista; estreia está prevista para o início de 2021

Texto: Henrique Oliveira | Edição: Nataly Simões | Imagem: Divulgação

“Você pode matar um revolucionário, mas não pode matar uma revolução”. Essa foi uma frase marcante dos inúmeros discursos proferidos por Fred Hampton, líder do Partido dos Panteras Negras, assassinado em 1969 pelo FBI e o departamento de polícia de Chicago, nos EUA.

Na quinta-feira (6), a Warner Bros divulgou o primeiro trailer do filme “Judas e o Messias Negro”, com previsão para chegar aos cinemas norte-americanos no início de 2021. A trama contará a vida política de Fred Hampton na liderança dos Panteras Negras - com interpretação do ator Daniel Kaluuya - e como ele foi traído por William O’Neal - interpretado por Lakeitn Stanfield -, um informante do FBI que se infiltrou nos Panteras Negras e forneceu as informações que levaram à sua morte.

Em entrevista à BBC, o co-roterista Shaka King - People of Earth (2016) e High Maintenance (2018) - afirmou que a gravação do filme começou a ser feita antes do assassinato de George Floyd e que a sua mensagem é consistente. O diretor Ryan Coogler - Creed (2015) e Pantera Negra (2018) - destacou que o atual contexto deixou o filme mais relevante. Para Ryan Coogler, o legado político de Fred Hampton continua vivo.

“As pessoas que foram responsáveis por isto, muitas delas ainda estão vivas. Estas ideias ainda estão sempre presentes, estes sistemas pelos quais o presidente estava a lutar para serem demolidos - os ataques constantes a pessoas pobres, a pessoas negras - esses sistemas ainda estão aqui. Ainda estamos a lutar contra a mesma besta, ainda estamos a lutar contra os mesmos monstros, ainda estamos a lutar contra o mesmo sistema”, declarou.

Enquanto a estreia de “Judas e o Messias Negro” não chega, é possível conhecer melhor a história dos Panteras Negras no documentário “Os Panteras Negras: Vanguarda da Revolução”.

Quem foi Fred Hampton?

Fred Hampton era morador do subúrbio de Chicago. Formando em Direito pela Triton Junior College, ele começou a militância antirracista na Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), depois ingressou no Partido dos Panteras Negras. Em 1968, Fred Hampton conseguiu reunir três lideranças das gangues de rua de Chicago para realizar um acordo de paz a fim de que eles se unissem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Fred Hampton também esteve à frente da criação da Coalização Arco-Íris, uma frente de ação que unia pessoas de diversos grupos étnicos-sociais que existiam nos EUA, a fim de combater o racismo e o capitalismo numa aliança multi-racial. Dentro do Partido dos Panteras Negras, Fred Hampton se tornou presidente da filial de Illinois e vice-presidente nacional da organização.

Confira o trailer de “Judas e o Messias Negro”:

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

O fim do mundo

 https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/08/06/e-libertador-saber-como-vai-acabar-o-universo-diz-astronoma.ghtml

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Gigantesco buraco coronal

Espaço - Ciência - Fenômenos Naturais

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Gigantesco Buraco coronal produz vento solar de 600 km/s

Segunda-feira, 3 ago 2020 - 10h02
Um grande buraco coronal observado na superfície do Sol está produzindo fortes rajadas de partículas carregadas em direção à Terra. Esse aumento no fluxo deve provocar fortes instabilidades na ionosfera nos próximos dias, com possibilidades de tempestades geomagnéticas.

Imagem do Sol registrada em 3 de agosto de 2020 mostra o buraco solar (área clara) voltado para a Terra.
Imagem do Sol registrada em 3 de agosto de 2020 mostra o buraco solar (área clara) voltado para a Terra.

Nas últimas horas, sensores a bordo do satélite GOES-16 registraram uma significante mudança no padrão da velocidade do vento solar, que passou a oscilar de 350 km/s para além de 600 km/s.

O motivo dessa alteração é um grande buraco coronal que está voltado para o nosso planeta. Com isso, as partículas do Sol estão sendo ejetadas com maior velocidade ao espaço e atingindo neste momento a magnetosfera da Terra.

Registro do aumento do vento solar devido à presença de um buraco coronal faceado em direção à Terra.
Registro do aumento do vento solar devido à presença de um buraco coronal faceado em direção à Terra.

Essa instabilidade pode criar auroras polares nos próximos dias, além de tormentas geomagnéticas de nível G1 e G2, que podem causar blecautes de radiopropagação, surtos de corrente em linhas de transmissão e anomalias em dispositivos de geolocalização, especialmente aqueles que operam em baixas frequências, como os localizadores de aeronaves e aeroportos.


Buraco Coronal
Buracos coronais são anomalias magnéticas que ocorrem eventualmente no topo da atmosfera do Sol, conhecida como coroa ou corona solar. Essas mega estruturas se formam em decorrência de um enfraquecimento momentâneo do intrincado campo magnético que envolve o plasma desta região do Sol e como consequência permite que o vento solar escape com velocidade muito mais elevada.

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